Apoio de Estruturas e Graus de Liberdade 02:
1)
Como transformar um pórtico em estrutura estável?
1- R: O pórtico
está instável, pois os apoios são de segundo gênero, bem como as ligações
superiores que permitem movimento lateralmente.
2 - R:Os
contraventamentos impedem que o pórtico movimente-se lateralmente, limitando a
rotação nas rótulas e nos apoios.
3 -R: Com uma
parede estrutural o movimento lateral é ainda mais reduzido.
4 - R:Adicionando
ligações rígidas nas rótulas, passamos a ter apoios e ligações de terceiro
gênero, ou seja, com movimento limitado nas três direções, gerando forças e
momentos de reação.
2)
Fazer estudo de tração e compressão, além de estudar a forma de X?
1 - R:Quando
temos apenas um tirante diagonal, ao aplicarmos força em um sentido o mesmo
traciona, mantendo a estrutura estável. Porém quando a força é exercida no
sentido contrário, o tirante sofre uma tensão de compressão e sofre flambagem.
2 - R:Quando
adicionamos um segundo tirante, as forças nos dois sentidos são equilibradas
pela estrutura, pois para cada sentido existe um tirante tracionando e outro
comprimindo.
3)
Avaliar os efeitos de ligações entre os elementos estruturais?
R:Com a adição de uma rótula no centro da
viga, temos um pórtico triarticulado, que é uma estrutura isostática, desde que
suas 3 rótulas não estejam alinhadas como no caso em questão.
R:Com as três rótulas alinhadas, as
reações de apoio deverão ser alinhadas para garantir momento fletor
nulo na rótula interna e qualquer força aplicada não colinear às reações
de apoio causa instabilidade na estrutura, ou seja, trata-se de uma
estrutura hipostática.
R:Observando a montagem com o kit mola,
percebemos melhor distribuição das tensões quando a carga é aplicada na rótula
interna, pois as barras tendem a menor flambagem quando comparada às montagens
1 e 2. Por outro lado, é uma estrutura mais instável, variando mais a posição
quanto submetida a esforços laterais.
4)
Estudar e fazer considerações sobre o pórtico rígido em configurações compostas
por ligações rígidas e rotuladas?
1- R: As ligações rígidas geram momento e reduzem seus
movimentos laterais;
2- R: Eliminando os travamentos na rótula a estrutura fica
livre e elimina o momento na barra superior;
3- R: Apoios de segundo gênero livres nas rótulas
inferiores podendo assim ter movimentação;
4- R:Momento gerado em apenas uma extremidade;
5- R: A barra superior tensionada gera momentos nas
extremidades, também tendo tração em suas fibras superiores e tração nas
inferiores.
5)
Monte e perceba a diferença de deslocamento lateral das estruturas com diversas
alturas?
R:Quanto maior a altura, maior a
movimentação lateral, tornando a estrutura mais instável. Como há travamento
nos apoios, tornando-os engastados, entre os pavimentos, temos uma estrutura
que transmite os esforços, e não pavimentos isolados. Desse modo, analisando o
momento no ponto de apoio a partir da carga no ponto mais alto do pórtico
composto, na primeira montagem (1 pavimento), considerando o momento ao qual o
apoio precisa resistir como sendo M, na segunda montagem (2 pavimentos), temos
2M e na terceira montagem, 3M. Portanto, o deslocamento resultante da
deformação relacionada a esse esforço horizontal é maior conforme maior o
momento no ponto de apoio.
6) Estude o comportamento deste composição, antes e depois dos reforços?
R:O segundo andar está livre nas rótulas,
possibilitando movimento quando aplicada uma força no sentido vertical, porém o
primeiro andar, todo rígido, não há tal possibilidade.
7)
Siga a montagem e perceba a diferença de deslocamento lateral das estruturas?
R:O terceiro andar está livre nas rótulas,
possibilitando movimento quando aplicada uma força no sentido vertical, porém
agora o segundo andar, todo rígido, não há tal possibilidade. Entretanto,
devido a altura e consequentemente seu peso, a estrutura fica muito instável
com este tipo de armação.
8)
Faça a análise das 3 configurações abaixo?
1 -R: A estrutura é hiperestática,
ou seja, ficou imobilizada em x e y. Quando tiramos um dos travamentos ou um
dos apoios na montagem, a estrutura permaneceu em equilíbrio, o que confirma
seu comportamento hiperestático. Portanto, o número de restrições é maior que
três.
2 -R: A estrutura é
isostática, ou seja, não permitiu movimento na horizontal nem na vertical. Mas
quando tiramos um dos apoios, tornou-se bastante instável, o que diferencia seu
comportamento do que houve na montagem um. Ao retirar o apoio, movimentou-se
tornando-se hipostática. Nesse caso, o número de restrições é igual a três: x,
y e momento.
3
- R:A estrutura é bastante instável, portanto é hipostática. Observamos
que os apoios não foram suficientes para manter a montagem em equilíbrio, mesmo
com os travamentos (contraventamentos). Nesse caso, há menos de três restrição:
limita apenas as reações verticais do apoio, pois o corpo movimenta-se
horizontalmente.
Comentários
Enviar um comentário